quarta-feira, 4 de maio de 2011

Já agora

Alguém me pode dizer títulos de filmes para ver?
E um album qualquer que seja muito bom e esteja muito escondido (ou dois, ou três).


Estou a falar a sério!



E já agora, apontamentos de Direito Internacional...

Em troca ofereço fotografias sem valor.


Obrigado.

sábado, 23 de abril de 2011

Um



" Um dia, eu conto-te um segredo. "






" Daqui a uns tempos... noutra noite de onda curta,
e noutro terminal de aeroporto,
a outro fuso horário,
eu digo-te
depois, haverá novamente o murmúrio dos eléctricos
e uma boa garrafa de vinho à espera em Lisboa.
O sono. "



domingo, 17 de abril de 2011

' Indo eu a caminho de Viseu '





Tempo a 5:10

Viragem para A25.
Oh César, dá aí lume - toma.
Mete aí mais alto.
Ok.

É pá.

Sol de frente...




sábado, 9 de abril de 2011

Então,



" Então bom dia, Lisboa "

Salto a plataforma
primeiros óculos escuros da manhã
água que corre de cisternas verdes
bancadas de tangerinas e alfaces
abrir porta
subir
cair
dormir



sábado, 12 de fevereiro de 2011


Somos assaltados pela ânsia, atirados de bordo para o frio das manhãs, fulminados laminarmente pelos raios de sol que já, e no fundo sabe-se bem isso, não compreendemos. Eu acho que já deixei de esperar pelas propriedades termais dos elementos... as questões práticas estão ao mesmo nível de ir levar o lixo à rua - ao mesmo nível de ignobilidade, e de alívio. No final, isto é tudo uma bela gaita porque no fundo se trata é de pessoas.

O outro caro senhor me perdoe, mas não é o único a poder referir-se às "crianças em ruínas". Há coisas que não se escolhe, e há dardos que é preciso atirar à parede, pois também outros têm dardos, e porventura melhor pontaria.

Para que se assinale bem claramente a variável habitualmente ignorada da imbecilidade de toda esta aleatoriedade.

Sobre isso, aliás, por favor, não se faça uso da "aleatoriedade" para nihilismos de algibeira e muy confortáveis concepções de res nullis ética e moral - a esses, fique bem clara e bem entregue a mensagem de que, fora da zona de conforto, o assédio é impiedoso, e sobretudo, as temperaturas são sentidas à sua máxima extensão e profundidade. Ao máximo do suportável. Ao máximo das costuras e do vinil pós-modernista.

Há noites e minutos em que os limites da quimera derrubam a membrana ténue da paciência à medida que cerramos com mais força os dedos frios contra a vedação.

Pessoas... e acesso. Ou há acesso, ou não há. As boas intenções que se lixem, porque de boas tentativas acabam as garrafas vazias.


Não haja enganos. As "crianças em ruínas" ficam à noite suspensas no éter sensorial, e aguardam que as suas perscrutações sejam piamente atendidas pelo rodízio da aleatoriedade imbecil da qual não têm paciência para fazer uso estético.
E no dia, são aquela formidável classe de seres humanos a que coloca flores nos cabelos (das raparigas que flutuam 10cm acima do nível do chão, ao lado dos eléctricos).

" Awake,

shake dreams from your hair my pretty chil, my sweet one,
choose the day, the sign of your day,
the day's divinity,

the first thing you see."







Ora,

Cá vai um cigarro. Tenho melhores diálogos com o meu gato que com a maioria das.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Destilação

Algumas evidências:

- Há uma questão de acesso: ou se tem, ou não se tem.

- Há elementos que são, de facto, auto-suficientes. "vulgaridade" é isso mesmo, vulgar; "descontexto" é isso mesmo, sem sentido nenhum; "uma pessoa", é isso mesmo, uma pessoa.
O mesmo não se aplica, todavia, ao vinho, à beleza. Ou à humildade.

- Mais vale estar sozinho do que ser imbecil.

- Deus criou a Terra, o Sol, o Universo, e etc. Já o Homem montou as bibliotecas, masterizou a fermentação, e concebeu o vomitorium.

- Tudo é mapeamento.

- Há coisas que não se controla, ou seja, merda acontece.

- Em caso de dúvida, põe a música mais alto.